Em uma visão ampla, o esporte traz benefícios significativos para a vida cotidiana do indivíduo fisicamente normal e do deficiente, pois desenvolve a capacidade de locomoção a partir da adaptação de seu corpo com o ambiente, estimula sua motricidade com a prática contínua de atividades que melhoram seu desempenho físico e biológico e acentua a percepção dos outros sentidos. No entanto o deficiente, pela falta de um sentido (olfato, visão, tato, audição) se vê obrigado a desenvolver outros. Essas habilidades de desenvolvimento com ajuda do esporte são essenciais para que o indivíduo sinta confiança e independência para realizar suas atividades diárias e, assim, possa fazer parte da dinâmica social. Usando o esporte como base de superação, os deficientes conquistaram seu espaço no ramo Olímpico, criando os Jogos Paraolímpicos e o Parapan-Americano. “Cada um dos atletas das olimpíadas tem sua história de sofrimentos e superação dos seus próprios limites (Cola da Web – Marcos Júlio Lyra/ 2011)”. Com o auxilio do governo, da sociedade e da família, mostram ao mundo que o mais importante do que ganhar medalhas “é competir”.

As oportunidades de superação dos próprios limites são muito significativas para os atletas, pois elas contribuem para a demonstração à sociedade de que o deficiente tem tanta (ou mais) capacidade que uma pessoa fisicamente normal tem, para realizar uma tarefa.Os esportes paraolímpicos são especialmente adaptados para a pessoa com deficiência. Em algumas modalidades, utiliza-se “máquinas”, chamadas de próteses ou órteses, que auxiliam o portador de deficiência a competir.                                                                                                                                                                                                                        O esporte proporciona uma vida cheia de superações, todavia, muitos esportistas não conseguem realizar seus sonhos devido à falta de patrocinadores. Atletas especiais enfrentam este problema e outro: o pouco espaço cedido pela mídia que possui receio do investimento em patrocínios a deficientes.